quarta-feira, 23 de setembro de 2009

NAPALM


O napalm foi desenvolvido em 1942 durante a Segunda Guerra Mundial nos Estados Unidos por uma equipe de químicos da Universidade Harvard liderada por Louis Frieser. O nome napalm deriva do acrônimo dos nomes dos seus componentes originais, sais de alumínio co-precipitados dos ácidos nafténico e palmítico. Com uma substância muito inflamável e com lenta queima ela foi uma grande arma norte-americana em 1942 pelo seu forte poder de destruição

domingo, 20 de setembro de 2009

Corantes


CORANTES
Há 20.000 anos que o homem começou a exercitar-se no uso das cores. Os caçadores do Período Glacial já pintavam as paredes das cavernas reservadas ao culto, com fuligem e ocre, criando obras que resistiram milênios.
Com o tempo, muitos corantes naturais foram sendo descobertos e, com isso, colorindo o universo que cercava o homem então. Como seria possível imaginar um mundo, sem que houvessem as cores? Talvez parecesse com um deserto escuro e desolador.
Em princípio existem dois meios de se colorir um objeto: cobrindo-o com uma determinada substância colorida, ou fazer com que este objeto seja atacado por um composto, de modo a alterar sua coloração superficial. Devemos, contudo, diferenciar os pigmentos dos corantes solúveis; os pigmentos são pequenos corpúsculos corantes insolúveis que, se misturados com aglutinantes (como verniz ou laca), produzem tintas para cobertura. No caso dos corantes solúveis, as soluções penetram no material a tingir (sobretudo têxteis), não apenas lhe emprestando coloração, mas também reagindo com este material.
Durante séculos o homem utilizou corantes naturais. O vermelho imponente das capas dos centuriões romanos era obitido de um molusco chamado Murex, um caramujo marinho. Outro corante também muito utilizado é o índigo (ainda hoje utilizado para dar coloração às calças jeans), extraído da planta Isatis tinctoria; este corante era conhecido desde os egípicios até os bretões.
Na segunda metade do século XIX, o químico alemão Hofmann convidou um de seus alunos, Willian H. Perkin, para ser seu assistente. Perkin trabalhava sem descanso em seu pequeno laboratório caseiro, estudando a oxidação da fenilamina, também conhecida como Anilina, com dicromato de potássio (K2Cr2O7). Certa vez ao fazer a reação entre estes compostos, apareceu um estranho precipitado; após jogá-lo fora, e lavar os resíduos do frasco com álcool, Perkin se admirou com o aparecimento de uma bonita coloração avermelhada. Ele repetiu a reação sob as mesmas circunstâncias e obteve de novo o corante, que mais tarde o denominou "Púrpura de Tiro"; posteriormente, os franceses chamaram-no de Mauve, sendo adotado até hoje. Imediatamente Perkin patenteou sua descoberta e, com ajuda financeira do pai e do irmão, montou uma indústria de malva.
Após a descoberta da mauva, houve uma imensa corrida dos químicos para conseguir sintetizar outros corantes; entretanto, Perkin montou um amplo laboratório de pesquisa para dar apoio à sua indústria, onde conseguiu sintetizar outros corantes. Para se ter uma idéia do impacto que foi a descoberta deste corante sintético, basta dizer que ainda hoje utilizamos o termo "Anilina" para designar qualquer substância corante; apesar da anilina em si não ser um corante, e sim o ponto de partida para muitos desses.
Em 1874, já milionário, Perkin vendeu a sua indústria para se dedicar exclusivamente à pesquisa, passando a descobrir sínteses históricas. Nessa época, os corantes naturais, cultivados extensamente na Índia, já não conseguiam competir com os sintéticos, já que estes últimos possuem cores mais vivas e variadas.
Atualmente, uma indústria consegue oferecer corantes de mais de 800 tonalidades diferentes, e os computadores conseguem, através de programas específicos, misturar todas essas tonalidades resultando em quantidade e qualidade inatingíveis por processos industriais.
Mas por quê os corantes colorem? Sabe-se que as cores visíveis do espectro são vibrações de vários comprimentos de onda, desde 4000 até 8000 angstrons (1 angstron = 10-8 cm). Alguns compostos podem absorver certas faixas de comprimentos de onda; nesse caso, a substância aparecerá colorida com a cor complementar da absorvida. Complicado? Nem tanto. Basta saber que se uma substância absorve uma determinada coloração (vamos dizer assim para entender, certo?) ela terá a coloração da cor que complementa a que foi absorvida. Com um exemplo fica mais simples: se uma substância absorve o comprimento de onda que corresponde ao "azul-índigo", esta substância terá coloração amarelada; mas se essa substância absorvesse na região do laranja, ela apresentaria coloração azulada.
A química orgânica desde cedo relacionou a presença de certos grupos com a cor das substâncias; este grupos foram chamados de "Cromóforos". Os principais cromóforos conhecidos hoje são: -N=N- (azo) , >C=S (tio) , -N=O (nitroso) etc.
Há ainda substâncias que possuem a capacidade de aumentar a cor devida aos cromóforos presentes; são chamadas "Auxocromos". Um exemplo de auxocromos são os halogênios (cloro, bromo e iodo).

Jean-Baptiste de Lamarck


Jean-Baptiste-Pierre-Antoine de Monet, chevalier de Lamarck, nasceu em Bazentin-le-Petit, Picardia, em 1º de agosto de 1744. Descendente de família nobre, mas de poucos recursos, ficou órfão aos 17 anos. Em Paris, dedicou-se à literatura.
Foi nesse ambiente que lhe veio o gosto pelas ciências naturais. Tornou-se amigo do botânico Augustin Pyrame de Candolle e em 1778 publicou o livro Flore française, destinado a facilitar a identificação prática das plantas de seu país. Bem recebida, essa obra lhe valeu a admiração e proteção do conde Georges de Buffon, que o indicou para a Academia das Ciências, possibilitou-lhe a realização de diversas viagens e conseguiu-lhe um lugar de botânico no Jardin du Roi (depois Jardin des Plantes), que ocupou até 1793. Nessa data, embora botânico, foi nomeado para a cátedra de zoologia dos invertebrados no Museu Nacional de História Natural.

Dedicou-se então à taxionomia e firmou alguns pontos importantes, como a retirada dos aracnídeos e crustáceos da classe dos insetos. Também iniciou uma triagem na classe dos vermes, de Lineu, e nos equinodermos. Foi levado a procurar um sistema natural de classificação e a abandonar o princípio da fixidez das espécies, em franca oposição aos ditadores da ciência francesa da época, Georges Cuvier e Buffon. Seus conceitos sobre a continuidade da matéria viva levaram-no a considerar em conjunto o estudo dos princípios básicos dos organismos, em um campo da ciência que denominou biologia. Cedo reconheceu a existência da variação dentro das espécies, que explicou como decorrente da ação do meio ambiente sobre os organismos.

Lamarck admitiu uma ação mais direta sobre as plantas e animais inferiores. Sobre os demais, onde o sistema nervoso se apresenta complexo, considerou a vontade (sentiment intérieur) e a inteligência como os principais fatores adaptativos, sobre os quais o meio agiria através das necessidades que determinaria e das reações suscitadas por tais necessidades.

Explicava, desse modo, o comprimento do pescoço da girafa como resultante de uma imposição do meio: a necessidade de alcançar folhas dos galhos mais altos das árvores teria provocado o desenvolvimento da região gular, pela ação da vontade. A base da argumentação de Lamarck é a suposição de que as modificações somáticas (que não distinguia das genéticas) de um organismo seriam hereditárias.

Foi também o primeiro a afirmar que a evolução é regida por leis e o primeiro a enunciá-las.

De 1800 a 1806, nas aulas inaugurais dos cursos que ministrava no Museu de Paris, expôs suas idéias, que publicou em 1809 em Philosophie zoologique (Filosofia zoológica) e desenvolveu na Histoire naturelle des animaux sans vertèbres (História natural dos animais invertebrados), publicada entre 1815 e 1822. Ao contrário de Buffon, mostrou que um sistema ideal de classificação deve-se basear na anatomia comparada e na filogenia do grupo tratado.

Lamarckismo


Lamarckismo é uma teoria evolucionista proposta por Jean-Baptiste Lamarck. Segundo ele, a evolução das espécies depende de dois fatores fundamentais. São eles:
Lei do uso e desuso dos órgãos ou 1ª Lei de Lamarck
Segundo esta lei, os organismos desenvolvem seus órgãos segundo suas necessidades e outros se atrofiam decorrentes do desuso. Lamarck procurava explicar características no organismo que podem sofrer adaptações por impulsos internos a fim de estabelecer uma relação harmoniosa com o meio ambiente.
Dessa forma, um órgão passa por transformações sucessivas para atender às necessidades do meio externo.
Lei da herança dos caracteres adquiridos ou 2ª Lei de Lamarck
Segundo esta lei, as alterações sofridas no organismo, ao longo da vida de um determinado ser, eram transmitidas aos seus descendentes por herança hereditária. Sabemos que somente por modificações nos genes é que se recebe uma herança de um antecessor, pois o DNA passa o gene para o RNA e este transfere para a proteína.
Quando o gene é transferido para a proteína não há possibilidade de modificar as informações do RNA e do DNA, portanto não existem condições para que tais alterações sejam hereditárias.

Polinômios


Polinômios
Para polinômios podemos encontrar várias definições diferentes como: Polinômio é uma expressão algébrica com todos os termos semelhantes reduzidos. Polinômio é um ou mais monômios separados por operações.
As duas podem ser aceitas, pois se pegarmos um polinômio encontraremos nele uma expressão algébrica e monômios separados por operações.

• 3xy é monômio, mas também considerado polinômio, assim podemos dividir os polinômios em monômios (apenas um monômio), binômio (dois monômios) e trinômio (três monômios).
• 3x + 5 é um polinômio e uma expressão algébrica.

Como os monômios, os polinômios também possuem grau e é assim que eles são separados. Para identificar o seu grau, basta observar o grau do maior monômio, esse será o grau do polinômio.

Com os polinômios podemos efetuar todas as operações: adição, subtração, divisão, multiplicação, potenciação.
Determinar as raízes de polinómios, ou "resolver equações algébricas", é um dos problemas mais antigos da matemática. Alguns polinômios, tais como f(x) = x2 + 1, não possuem raízes dentro do conjunto dos números reais. Se, no entanto, o conjunto de candidatos possíveis for expandido ao conjunto dos números imaginários, ou seja, se se passar a tomar em conta o conjunto dos números complexos, então todo o polinómio (não-constante) possui pelo menos uma raiz (teorema fundamental da álgebra).
Existe uma diferença entre a aproximação de raízes e a determinação de fórmulas concretas que as definem. Fórmulas para a determinação de raízes de polinómios de grau até ao 4º são conhecidas desde o século XVI (ver equação quadrática, Gerolamo Cardano, Niccolo Fontana Tartaglia). Mas fórmulas para o 5º grau têm vindo a escapar aos investigadores já há algum tempo. Em 1824, Niels Henrik Abel provou que não pode haver uma fórmula geral (envolvendo apenas as operações aritméticas e radicais) para a determinação de raízes de polinómios de grau igual ou superior ao 5º em termos de coeficientes (ver teorema de Abel-Ruffini). Este resultado marcou o início da teoria de Galois, onde se aplica a um estudo detalhado das relações entre raízes de polinómios.

Eletrodinamica.


Eletrodinamica
Eletrodinâmica é a parte da física que estuda a energia elétrica em movimento.
Como sabemos, a energia elétrica é muito importante para o mundo de hoje. Sem ela, você não poderia estar visualizando esta página na internet, nem acender lâmpadas ou televisores.
Para começar a estudar essa matéria, é necessário saber algumas coisas estudadas em química. Os átomos são formados por prótons, nêutrons e elétrons. Os elétrons podem estar “presos” ao núcleo, ou seja, não estão livres e não podem se mover livremente. Os elétrons livres é que farão o transporte da energia elétrica (corrente elétrica). Por isso dividimos as substâncias químicas em condutores e não condutores.
Condutores de eletricidade
Para que um material seja condutor de eletricidade, é preciso que ele tenha elétrons livres para que a energia seja transportada dentro da substância. Exemplos de condutores são os metais (cobre, ouro), etc.
Quando os elétrons viajam entre os átomos de uma substância, eles “esbarram” em outros elétrons e no próprio núcleo, fazendo com que os átomos se agitem mais, causando um aumento de temperatura do material. É por isso que qualquer material que transporte eletricidade, irá esquentar. Essa é uma propriedade chamada resistência elétrica.
Existem também os materiais chamados de Supercondutores, que são substâncias que oferecem pouquíssima resistência à passagem de elétrons. Exemplos deles são materiais cerâmicos, que em temperatura normal, se comportam como isolantes, mas se a temperatura for abaixo de 196º negativos, se tornam condutores.
Isolantes (não condutores)
São os materiais que não possuem elétrons livres, e portanto não conseguem transportar energia elétrica. Exemplos de isolantes são a borracha, plásticos, porcelana, água pura (a água de torneira e a água mineral conduzem eletricidade, mas por causa das impurezas (outros minérios) contidas no líquido).
Carga elementar
Cada elétron possui uma carga (e), cuja unidade é o Coulomb (C), e vale 1,6 . 10-19C.
Carga quantizada
É a quantidade de carga elétrica em um determinado número de elétrons. A equação é bastante simples:
Q = n . e
onde n é o número de elétrons e e é carga elementar (1,6 . 10-19).